segunda-feira, 7 de julho de 2008
A Caminhar para a Igualdade de Género
Oitenta anos depois, o terceiro Congresso Feminista foi realizado nos dias 26, 27 e 28 de Julho, com a participação de 500 pessoas e de 150 palestrantes e. A Fundação Calouste Gulbenkian e a Faculdade de Belas Artes enchiam-se de Mulheres e Homens e ressoava nos muros o passado, presente e futuros dos feminismos.
Na sessão de abertura Elisabete Brasil, presidente da UMAR (União Mulheres alternativa e resposta), associação organizadora do evento, desejava que a iniciativa fosse “ um marco histórico” para as mulheres e para o feminismo em geral. Durante três dias feministas de várias gerações e oriundas de várias localidades debateram ideias, preocupações, explicaram estudos, divergiram sobre soluções, contraporam posições, partilharam opiniões e experiências.
Nas várias sessões, muitas dimensões foram abordadas como a política, religião, emprego, saúde, média, casamento, educação, sexualidade, arte e literatura. Ana Paula Asório acredita quem em Portugal parece ainda haver “ barreiras intransgredível, assim obstáculos que se consegue vencer não faz cair novos obstáculos sendo sempre necessário lutar.
As “novas lutas e velhas lutas” são a procura de uma sociedade onde ser mulher não signifique ser inferior: ter menor acesso a cargos de chefia; uma sociedade onde os média não reflectem estereótipos e preconceitos dando uma ideia errada da mulher; onde as religiões não oprimem as mulheres nem lhe conferem o carácter de culpada por todos os males existentes; uma sociedade onde a mulher não seja invisível, explorada, violentada; uma sociedade sem sexismo e heterossexismo.
Assim nestes objectivos, feministas da segunda e da terceira vaga se juntam nestas lutas comum fazendo do feminismo um tema ainda de actualidade. Um congresso que se quer mais como “um início do que um fim”, como explicou a organizadora Salomé Coelho, “ mais uma vírgula do que um ponto final”.
Quer saber mais sobre os temas abordados
Mulheres nas Religiões
Prostituição em debate
Muitos dos participantes assumiram a causa LGBT estiveram presentes na Marcha a pedir direitos e igualdade para todos.
Veja o Video e as Fotografias da Marcha
UMAR de Braga: " derrubando barreiras"
A divulgação do Congresso Feminista 2008 juntou quatro jovens, Anabela Santos, Carla Cerqueira, Danielle Capella e Sylvie Oliveira, completamente diferentes, que partilham os mesmos ideais e a mesma ambição: a igualdade de género. Juntas criaram um novo Núcleo da UMAR, situado em Braga.
Conduzida pelo leme ‘Derrubando muros para construir pontes’, a associação feminista – Núcleo de Braga – pretende a erradicação das desigualdades entre mulheres e homens. Desmistificar o conceito ‘feminismo’ e denunciar as injustiças tornam-se em imperativos para as co-fundadoras que pretendem difundir "o ser, pensar e agir feminista".
Lutar pelos direitos humanos das mulheres é a matriz que as motiva diariamente, na procura de iniciativas e de projectos com o intuito de modificar atitudes e comportamentos que, enraizados nas sociedades contemporâneas, atentam contra a dignidade e os direitos das mulheres.
Representante da UMAR de Braga no Congresso Feminista 2008, Anabela Santos, mostra-se satisfeita com a adesão de 500 participantes ao evento, sendo que considera que as expectativas foram alcançadas.
O estaleiro cultural da Velha-a-Branca de Braga é o local que acolhe, semanalmente, as reuniões da associação feminista. Porque a força de uma organização não-governamental (ONG) não reside apenas nos seus ideais, mas também na união dos cidadãos, a UMAR apela a participação activa de toda a população minhota.
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feminismo,
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